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 Histórico

O Parque Ecológico Municipal de Americana "Eng. Cid Almeida Franco", foi inaugurado em 12 de outubro de 1984 e está localizado no final da Avenida Brasil, com uma área de 120 mil m². Até a data de inauguração, parte da área onde está o parque ecológico era utilizada como local de produção de mudas de árvores e arbustos que serviam para abastecer as praças da cidade. Posteriormente, ele foi transformado em um dos mais bem estruturados zoológicos do Estado de São Paulo.


Nossa história inicia-se com o então Prefeito Carrol Meneghel, que administrou a cidade entre os anos de 1983 a 1986. Tinha como diretor de Obras e Serviços Urbanos o engenheiro José Luiz Motta, que em 1983 designou os funcionários Elisabete Bonin (Arquiteta), Luciano Penachione (Arquiteto) e João Carlos Tancredi (Engenheiro Agrônomo) para desenvolver o projeto de implantação do zoológico. Em sua inauguração, foi homenageada a família do engenheiro Cid Almeida Franco, que foi responsável pela instalação do antigo horto.


Atualmente, uma das grandes finalidades do zoológico é utilizar os animais mantidos em cativeiro para realizar trabalhos de Educação Ambiental, tentando mostrar a grande responsabilidade na sobrevivência das espécies animais e vegetais. Hoje animais silvestres estão ameaçados de extinção, não porque os zoológicos os mantêm em cativeiro, mas por causa da destruição dos seus habitats naturais ou por causa do comércio ilegal. O Zoo mantém animais em cativeiro para aprender, pesquisar e reproduzir as espécies silvestres com o objetivo de garantir a sobrevivência das populações nativas.


O Parque Ecológico é muito conhecido pelos Programas de Educação Ambiental que são desenvolvidos com crianças, professores, jovens e pessoas da comunidade. Foi inaugurado em 05 de junho de 1997 o NEA – Núcleo de Educação Ambiental, onde vem sendo desenvolvido o trabalho educacional, especialmente com escolas de Ensino Fundamental que visitam a área do parque ecológico durante o ano.


Contamos com um plantel de aproximadamente 400 animais, entre répteis, aves e mamíferos, mais de 100 espécies diferentes, sendo que 80% das espécies pertencem à fauna brasileira, e várias espécies ameaçadas de extinção, o que mostra a preocupação com o estudo e a conservação dos animais brasileiros. Além dos animais em cativeiro, que recebem cuidados especiais, como recintos bem elaborados e boa alimentação, a área do parque ecológico recebe inúmeras espécies de aves livres e comuns na cidade, que encontram condições ambientais e de captura de alimento para sua sobrevivência.


O Parque Ecológico tem recebido mais de 500 mil visitantes por ano.

História da Logomarca

Para representar a instituição, o engenheiro José Luiz Motta em conjunto com Jonas Godoy, na época diretor de Cultura e Turismo, escolheram como logotipo o João-de-barro. A habilidade dessa espécie na construção de sua morada é indiscutível, provavelmente um símbolo que representava a dedicação e o esforço de cada um dos envolvidos com a construção do Parque Ecológico Municipal. Na época, a pedagoga do Departamento de Educação, Carmem Sílvia Martins, escreveu um belo poema que retrata brilhantemente esta escolha, talvez já vislumbrando o poder educacional que o parque mostra até hoje.


Em 2011 e 2016 houve a modernização da logomarca. A ideia foi desenvolvida pelo fato do parque ser uma área verde urbana preservada e, desta forma, foram criados os desenhos entre os prédios. É o zoológico como parte integrante da cidade de Americana.

João de Barro

Passada a chuva, o ar lavado dos campos se enche do cheiro de terra molhada. Enquanto as árvores ainda gotejam, o casal de passarinhos pousa no barro e traz no bico a matéria prima para a sua construção. No alto da árvore ele constrói a sua morada, sólida, mais que morada, abrigo e proteção. Do seu trabalho fica o modelo de persistência, habilidade e perseverança. Do seu modo de viver fica o exemplo de amor ao trabalho, solidariedade e fidelidade absoluta.

Carmen Silvia Martins - Setembro/1984

Simbolicamente, o Parque Ecológico Municipal de Americana, nasceu do incansável amassar do barro, massa de argila e água, assim como o ninho do forneiro. Concebido da parceria de joões e marias-de-barro, que alimentaram e acreditaram num sonho, como parte da história e de um ideal, na hora de elaborar o projeto. Seus idealismos, inspirados num simbolismo contido no empenho, paixão e força de trabalho, existente nesse pássaro durante a elaboração de seu ninho.

Regina Gouveia Gonçalves - Julho/2000
E-mail de contato do parque